Blog Tiago

Pintura do quarto

Como era preciso desmontar a cama para montar a nova, resolvemos aproveitar para pintar finalmente o quarto. É a única divisão principal da casa que nunca foi pintada nos seis anos em que vivemos aqui e sempre odiei a cor das paredes – um beje sujo nojento da colecção ‘brancos natureza’.

O Tiago foi para casa dos avós passar o dia, já que eles se vão embora de férias e também queriam estar um bocado com ele. Eu ainda tive que ir levar uma encomenda à Tizmar mas depois lá começámos a desmontar o quarto e preparar-nos para a pintura.

A preparação demora sempre mais tempo do que a pintura e é uma parte chata o suficiente para ficar curada de pintar seja o que for durante uns tempos.

Demos duas camadas e acabou-se a tinta. Eu estava pronta para ficar por aí mas como se notava demasiado a transição entre o rolo e a trincha, lá optámos por dormir no chão da sala essa noite para podermos dar mais uma demão na manhã seguinte. Isto porque, sendo feriado, não havia sítio onde comprar mais tinta.

Sábado de manhã o Pedro foi comprar a tinta e quando chegou eu fui pintar. O Pobre do Tiago foi obrigado a ficar na sala toda a manhã mas durante a tarde já podia andar livremente pela casa a ‘ajudar’ a arrumar.

Quando acabou a sesta fomos montar a cómoda, que demorou uma eternidade e acabou já à hora do jantar do Tiago. Depois ainda fomos montar a cama. O Tiago até estava divertido até se sentar na trave da cama e cair para trás. Não se magoou mas ainda bateu com a cabeça na cómoda e fartou-se de chorar. Achámos que era melhor levá-lo para a cama – algo que já tinhamos tentado antes mas que ele se recusou a fazer porque a actividade no quarto ao lado parecia-lhe muito mais interessante.

Por esta altura já só faltava montar o estrado (os sacanas do IKEA são altamente sádicos: é preciso enfiar aquilo tabuinha a tabuinha em duas mangas plásticas laterais – e são dois estrados para uma cama de casal!) e já não fazia muito barulho por isso o Tiago lá adormeceu.

Devo dizer que não dormi mal. Acho que o colchão mais baixo foi a escolha acertada. Acordei toda partida à mesma mas isso é por ter passado 2 dias a subir e descer do escadote.

A parte mais desagradável é que já tinha as medidas da outra cama instintivamente tiradas e agora passo o tempo a dar caneladas nos cantos, que ainda por cima são bicudos. Já fui comprar protectores de cantos, não pelo Tiago mas porque as minhas pernas têm neste momento uma palete muito colorida de verde, roxo e azul.

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