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O dia seguinte

No domingo começou a arrumação. Os meus pais vieram ajudar a começar a dar ordem ao caos. O meu pai montou o berço da Joana e foi comprar uma anilha para ligara a máquina da loiça e a minha mãe esteve a lavar a cozinha (depois das mudanças já percebi que é muito dificil arrancar as mães da cozinha).

Por sorte o meu pai descobriu que os administradores do prédio do lado, que estão furiosos connosco por causa do algeroz que o empreiteiro montou na fachada, afinal são velhos amigos dos meus pais e conhecem-me desque que eu era bebé. Quando souberam que a dona da casa era eu e que de facto aquilo não tinha sido uma situação causada por nós de propósito e que não queriamos prejudicar ninguém, acho que se acalmaram um bocadinho e somos capazes de nos ter escapado a complicações legais por causa de uma coisa que não foi efectivamente decisão nossa.

Por um lado acho que a fita feita à volta do algeroz é um bocado exagerada, por outro lado compreendo que não se podem fazer alterações ao exterior de um edifício sem aprovação do condomínio (nem nós pensámos que o empreiteiro o fosse fazer). Enfim. Estivemos a pensar em alternativas que vou comunicar ao empreiteiro na segunda feira e depois falamos com os administradores dos dois prédios a ver se isto se resolve antes de começar a meter advogados.

Eu andei à procura das caixas de copos, panos de loiça e brinquedos do Tiago e com ajuda do Pedro estive a lavar o chão da marquise que estava ainda coberto de tinta. Não acabámos mas conseguimos pelo menos lavar ao longo das paredes que vão ter móveis encostados para não ser preciso voltar a afastá-los.

Por fim voltámos à casa antiga para ir buscar os últimos dois gatos que o Pedro não tinha ainda conseguido apanhar sozinho. A Buffy estava escondida atrás do rodapé dos móveis da cozinha e o House até me deixava aproximar para lhe fazer umas festinhas mas se o tentasse agarrar com duas mãos ele virava-se logo com unhas e dentes.

Depois de um esforço conjunto de condução de rebanho, lá conseguimos enfiar os gatos nas caixas. Felizmente o House estava mais assustado do que agressivo e consegui empurrá-lo para a caixa com uma mão sem ficar cortada às tiras. Na casa nova escondeu-se atrás do frigorífico e dali não sai. Os 3 gatos mais velhos já passaram por uma mudança anterior e ajustaram-se depressa. Os outros é que nunca tinham saído daquela casa a não ser para ir ao veterinário e andam bastante mais nervosos. Às vezes ainda penso ‘nem acredito que conseguimos trazer os gatos todos sem uma visita às urgências’. Espero nunca mais ter de me mudar.

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