Joana

Joana, 15 meses

Aos 15 meses a Joana já dá uns passos sem apoio nem ajuda mas sempre com o olho no próximo ponto onde se pode agarrar. Se se distrai anda sem problemas mas parece que lhe falta a confiança noutras situações.

Em termos de alimentação, é um bocado como o Tiago. Come pouco e não vale a pena insistir. Quando acha que já chega empurra o prato e diz ‘já está’. A partir daí só lhe consigo dar mais comida se for uma coisa diferente que a tente. Se a conseguir distrair o suficiente para lhe dar mais uma colherada e ela não quiser, cospe tudo fora. Apesar de tudo, geralmente não come mal. Come bem a sopa, geralmente come a fruta, e se os sólidos forem algo que lhe agrade também vão. Muitas vezes é só metade da quantidade que tinha no prato mas desde que seja um bocadinho de cada coisa já não é mau. Tem é de comer sozinha dentro do possível ou pelo menos ter uma colher na ão para tentar.

A diferença maior em relação ao Tiago é que a Joana não gosta de leite. Como teve de andar 6 meses a comer papas com o leite hidrolisado, quando mudámos para o outro, apesar de já não vomitar, nunca se habituou ao sabor e recusa. A solução foi dar-lhe iogurtes e pão em vez de papa. Começámos agora a tentar introduzir outro tipo de cereais de pequeno almoço, para ser mais parecido com o que o irmão come, mas vai demorar até se habituar.

No desenvolvimento da linguagem vamos bem. A Joana acrescentou Tiago, ‘já tá’, anda, e o incontornável não às palavras que já dizia regularmente. Adeus é ‘ta’ que não sei se será uma tentativa de dizer ‘tchau’.

Fomos à consulta na passada sexta feira, a meio do que tem sido uma fase de doença constante. Ela tem andado com febre dia sim dia não, teve um fim de semana de vómitos e diarreia mas parecia estar a ficar bem no final da semana passada, tirando o nariz ranhoso que é mais ou menos permanente nesta idade. Não tosse, não se queixa e geralmente está de bom humor excepto quando a febre sobe, altura em que fica com aquele olhar mais vidrado, mas até agora não se tinha determinado nada que indicasse mais do que os virus típicos da creche e mudança de estação.

A Dra. Paula examiou-a de cima a baixo e não viu nada fora do normal, ao ponto de dar indicação para fazermos as vacinas ao fim de uns dias. Infelizmente, logo no dia seguinte, a Joana acordou muito mal disposta, fez uma birra monumental ao pequeno almoço e à tarde estava com febre outra vez. No domingo já não tinha nada outra vez. Na segunda acordou com 37.5 pelo que teve de ficar em casa novamente mas às 10 da manhã já estava OK sem eu lhe ter dado medicação nenhuma e esteve bem o resto do dia. Nessa noite a coisa voltou a piorar, com febre acima dos 38.

Os meus sogros sugeriram que poderia ser uma infecção urinária, cujos sintomas nos bebés são mais difíceis de identificar, mas quando passaram cá ao final do dia ficou estabelecido que tinha mas era uma amigdalite. Não me espanta. Já estava fraquinha das viroses e passa a vida a chuchar nos coelhos que, por mais que eu lave, devem acumular bactérias ao kilo.

Começou ontem o antibiótico, que é quase impossível de dar sem ela cuspir tudo, e fica em casa o resto da semana para ver se agora aguenta pelo menos uma semana ou duas antes de apanhar outra porcaria qualquer.

Andamos nós a pagar quase um salário mínimo nacional para a creche e depois ela passa quase o mês todo em casa. E eu ainda com coisas para tratar do fecho da empresa, que têm de ser resolvidas até ao final do mês…

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