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Fim de semana no Luso

Para celebrar os nossos 16 anos de casamento, fomos passar o fim de semana no Luso. Nunca tinha lá estado e é uma zona muito bonita.

dee_pedro

O tempo não esteve dos melhores e não deu sequer para experimentar a piscina olímpica. O máximo que conseguimos foi nadar um bocadinho na piscina interior, mas não é bem a mesma coisa.

cascata

Por outro lado, passear na serra com tempo fresco é capaz de até ser mais agradável do que com muito calor. Fomos ao Hotel Palácio do Bussaco e fizemos um dos percursos sugeridos, por uns caminhos muito giros cheios de fetos gigantes, flores e pequenos riachos. Grande parte da vegetação foi plantada pelos monges da zona que cavaram pequenas valas de irrigação ao longo dos caminhos, criando um fabuloso jardim no meio da serra.

palace_hotel

feto

 

Na sexta à noite passeámos um pouco pela vila e estavam a preparar um espectáculo com o tema dos anos 30, por isso tinham música dessa época a tocar, que se ouvia pelas ruas foras. Entre isso e a arquitectura arte nova, deu um bocado a ideia de viajar ao passado, o que foi uma sensação interessante.

grade

Junto às termas existe a fonte de S. João. No centro de uma pirâmide de vidro vê-se uma das nascentes, rodeada por um circulo de pedras escuras. Notam-se as bolhinhas de ar a emergir no meio da água, no sítio onde esta brota do chão. As pessoas da vila podem ir a esta fonte buscar água para levar para casa. Existe um aviso a pedir para as pessoas não exagerarem, para levarem apenas aquilo que conseguirem carregar, mas claro que vimos logo uma senhora com 20 garrafões a fazer aquilo em linha de montagem. Há sempre destes em qualquer lado.

Encontrámos um restaurante chamado Pedra de Sal que tinha uma comida muito boa. A especialidade deles é porco preto. Eu, como não gosto, pedi espetada de lulas com camarões que também estava muito boa. Porém, enquanto que a carne vem acompanhada de batatas fritas, arroz e feijão, quem pede peixe tem apenas direito a um pratinho com umas míseras couves. Não que me tenha feito diferença, porque não preciso de qualquer espécie de acompanhamento (que isso só faz é mal), mas fartei-me de gozar com a aparente discriminação contra os clientes que não pedem porco.

O hotel onde ficámos, o Grande Hotel do Luso, era simpático e calmo e o quarto era espaçoso e confortável. As cortinas tapavam bem a luz, algo que para mim é muito importante, mas a casa de banho (que parece ser sempre o ponto fraco dos hotéis) tinha alguns problemas. O autoclismo estava a pingar para dentro da sanita, o que fazia com que estivesse sempre a encher mais um bocadinho, com um barulho altamente irritante. Foi preciso fechar a torneira do autoclismo durante a noite e de manhã a água tinha-se escapado toda e era preciso deixar encher. Deixámos o aviso mas não fizeram nada durante a estadia.

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Fora isso, a banheira parecia mal apoiada e o centro mexia como se aquilo fosse uma camada super fina, dando uma enorme sensação de insegurança. Se isso acontece com pessoas que pesam 70kg, nem imagino o que acontecerá com uma pessoas de 100kg ou mais.

Também notei uma grande dificuldade em tirar a oleosidade do sabonete das mãos, e não percebi se seria do sabonete ou da água. Dá-me a sensação que água do luso talvez não seja a ideal para tomar banho 🙂

Por outro lado, a sala de pequeno almoço com vista para a piscina era agradável e tinham croissants – a minha parte favorita dos pequenos almoços de hotel.

No domingo estava a chover por isso tomámos o pequeno almoço e viemos embora. Chegámos a Lisboa à hora de almoço e fomos à FIA onde comprei uma pedrinhas (apesar de achar que aquilo este ano estava mais caro) e alguma da comida regional.

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