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À espera da avaliação

Depois de um pequeno atraso causado pela troca do director regional do banco, ontem recebi finalmente a aprovação inicial do crédito, que está agora dependente apenas do valor da avaliação da casa. Considerando a localização e a área da casa, se o avaliador for uma pessoa honesta não deverá haver grande problema com essa parte, mesmo sabendo que estes valores mudam muito de acordo com as flutuações do mercado.

Disseram-me também que a penhora que existia sobre a casa já foi resolvida e que o dono anda a pagar as suas dívidas de forma a não haver impedimentos quando chegar a altura da escritura.

A situação que não está resolvida é relativamente ao sótão. Fui hoje buscar a acta que é suposto garantir o uso do sótão pela fracção mas está incompleta e o texto é confuso e levanta mais dúvidas do que as que tira. Parece que trocaram a arrecadação da cave pelo sótão mas chamam arrecadação a tudo, não sendo claro quando se referem a uma ou a outra. Para além disso fala em aceitar a decisão ‘com reservas’ e lista uma série de limitações ao uso do espaço. Enfim, é tudo uma grande confusão e acho que isto ainda vai dar problemas. Gostava que eles fornecessem pelo menos a sentença do tribunal já que esse documento tem pelo menos a obrigação de ser claro.

Vamos ver como a coisa evolui.

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3 Comments

  1. Catarina says:

    Pois, Dalila e Pedro, se me permitem, certifiquem-se bem do que têm direito antes de comprar! Consultem o processo na CM Almada (documento de propriedade horizontal), na qualidade de promitentes compradores e exijam a tal sentença do tribunal. A coisa bem esclarecida poupa-vos muitos dissabores no futuro. Temos aqui no atelier alguns casos complicados de situações mal esclarecidas que demoram muito tempo a resolver e podem implicar encargos para quem compra. Se precisarem de ajuda a interpretar algum documento, é só dizerem.
    Ah, e parabéns pelo filhote que aí vem!

    Catarina
    (a vossa ex-colega da escola/faculdade)

  2. Quando resolvemos deixar a nossa primeira casa, apaixonámo-nos por um terceiro andar num prédio, cujo sótão era também suposto poder ser usado pela nossa fracção o que na altura nos deixou cheios de planos como: fazer uma suite no sótão com mini sala de estar ou closet e por baixo a casa normal com as suas 4 assoalhadas. Aparentemente um sonho, pois na altura estava a fracção a ser vendida por 12 mil contos. Acabámos por ter medo pois não existia qualquer documento anexo à escritura que comprovasse ser nosso aquele lado do sótão, não obstante os donos anteriores dizerem que sim, que pertencia, que tinha sido assim resolvido. Ou seja, tivémos medo de gastar dinheiro na conversão, electrificação, canalização e vir um dia a ter de desfazer tudo caso algum vizinho mais invejoso resolvesse por em causa a legitimidade da obra.Ora acabámos por não comprar…
    Espero que para o vosso lado corra tudo bem…eu já sou pessimista (e cautelosa) de nascença…
    Bjs

  3. jorge says:

    Deviam pedir a Certidão Predial . Tudo o que tiver sido decidido em relação a esse edifício têm de lá constar , como inscrição ou averbamento .

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