Tal como suspeitava, só porque o Tiago já sabe andar não quer dizer que o queira fazer. Tenho tentado insistir com ele desde pequenas coisas como andar da sala até ao quarto para ir mudar a fralda, até à casa de banho para lavar as mãos ou um bocadinho na rua quando saio com ele mas o Tiago não quer. Acho que já percebeu que andar implica deixar de ser o bebé de colo e não parece muito satisfeito por ter de abdicar da sua bebezice. Agarra-se à s minhas calças a choramingar e a pedir colinho e não sai dali. Espero que comece a colaborar um bocado mais porque já está a ficar bastante pesado para andar ao colo o tempo todo.
O outro grande avanço é que já mostra saber quando fez qualquer coisa que não devia porque quando atira comida ao chão, carrega nos botões do amplificador ou faz outras malandrices vira-se para nós e abana a cabeça em sinal de ‘não’. É claro que faz à mesma mas pelo menos já distingue o que deve ou não fazer. E é impossível não o achar adorável a abanar a cabeça com aqueles olhinhos inocentes.
A próxima conquista parece ser enroscar e desenroscar tampas. Anda a treinar há dias com o boião da sopa durante as refeições. Agarra na tampa e coloca-a no boião e começa a tentar enroscar. Eu tiro a tampa para conseguir tirar mais uma colher de sopa e ele tenta outra vez. Já se safa bastante bem.
É claro que este skill tem grandes desvantagens: as garrafas de água que temos espalhadas pela casa vão começar a ser entornadas, temos de ter ainda mais cuidado com quaisquer frascos ou garrafas que possam ficar ao alcance, como o frasco das vitaminas na mesa de cabeceira, etc.
É uma chatice que estas evoluções aconteçam sempre antes da capacidade de reconhecer o perigo aque implicam. Deve ser uma anedota cósmica.
Olá. Eu tenho dois Filhos, um de 7 e outro de quase 6 anos que começaram a andar aos 13 e aos 15 meses respectivamente. O Afonso andou em preparação durante várias semanas e nada! Não havia maneira de se libertar do medo de dar uns quantos passos seguidos até que uma alguém me sugeriu colocar-me de frente para ele com algo na mão de que ele gostasse e à medida que ele tentava alcançar o objecto eu ia dando uns pequenos passos para trás. Funcionou! A partir dessa tarde o Afonso já só queria andar! O pior de facto foi quando chegámos a casa e verificámos que, se por um lado o nosso PrÃncipe já andava (o que para mim foi um alÃvio pois nessa altura a Margarida já morava na minha barriga…), por outro o caos estava instalado: tudo à sua volta tinha virado um perigo para ele, desde as gavetas, aos medicamentos, etc, etc. Com a Margarida apliquei a mesma técnica e também funcionou, muito embora ela só tenha começado a manifestar vontade de andar mais tarde que o Irmão (talvez porque nunca tenha gatinhado?). Por isso aqui fica a sugestão. Um beijinho e que corra tudo bem!